Protestos contra o governo na sexta-feira deixaram pelo menos 112 mortos.
Testemunhas dizem que há mortos em Damasco, Duma, Izra'a e Deraa. Atiradores mataram pessoas que foram a funerais na Síria neste sábado (23), segundo informações das agências de notícias AFP, Reuters e EFE. Relatos de testemunhas dizem que há ao menos onze mortos atingidos por disparos na capital Damasco e nas cidades de Duma, Izra'a e Deraa.
Os atiradores abriram fogo em Duma dos telhados enquanto um cortejo fúnebre percorria o caminho até um cemitério, matando ao menos três pessoas e ferindo outra, afirmou à AFP uma testemunha e ativista dos direitos humanos por telefone. Milhares de pessoas estavam no cortejo, que saiu de uma mesquita com destino ao cemitério, afirmaram.
“Houve uma grande saraivada de balas na nossa direção quando chegamos a Isra’a para assistir aos funerais dos mártires”, disse uma testemunha da cidade de Deraa à Reuters. A testemunha foi a Izra’a para o enterro de ao menos 12 pessoas atingidas por tiros das forças de segurança durante protestos na sexta-feira.
A agência Reuters cita ainda disparos feitos contra pessoas em um funeral na capital Damasco, com ao menos três mortos. Segundo moradores da cidade, as forças de segurança atacaram as pessoas no distrito de Barzeh neste sábado. Eles disseram que podiam ouvir clérigos usando alto-falantes de mesquitas para pedir que médicos atendessem os feridos.
Segundo a agência EFE, Abdalá Aba Zayed, habitante de Deraa, disse que policiais dispararam contra pessoas em um funeral. De acordo com o ativista, cerca de 300 mil pessoas estavam no local.
Pelo menos 112 pessoas morreram em várias cidades do país vítimas de disparos das forças de segurança contra milhares de manifestantes contrários ao regime que foram às ruas na sexta-feira, segundo balanço divulgado na madrugada deste sábado por entidades de defesa de direitos humanos que organizaram os protestos.
O dado foi apresentado pelo grupo The Syrian Revolution em seu site da rede social Facebook, onde se inclui a identidade das vítimas fatais. O Comitê de Direitos Humanos da Síria, baseado em Londres, falou em 88 mortos e centenas de feridos. Outros ativistas deram números semelhantes.
Trata-se de um dos dias mais sangrentos após o início do movimento de revolta sem precedentes no país desde 15 de março. As mortes na sexta-feira ocorreram em vários locais, desde a cidade portuária de Latakia até Homs, Hama, Damasco e Izra'a.
![Imagem de TV mostra protesto contra o governo em Deraa, na Síria, na sexta-feira (22) (Foto: Vídeo amador via Reuters TV/Reuters) Imagem de TV mostra protesto contra o governo em Deraa, na Síria, na sexta-feira (22) (Foto: Vídeo amador via Reuters TV/Reuters)](http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/04/23/protestosiria2304_620.jpg)
Imagem amadora de TV mostra protesto contra o governo em Deraa, na Síria, na sexta-feira (22) (Foto: Vídeo amador via Reuters TV/Reuters)
Em Duma, perto da capital Damasco, ao menos três pessoas morreram por disparos de franco-atiradores que estavam no alto de prédios durante os funerais das vítimas da repressão nesta sexta-feira (22), que deixou mais de 80 mortos, segundo testemunhas. Na cidade de Isra’a, ao sul do país, também foram feitos disparos contra as pessoas que estavam em um funeral, de acordo com informações de testemunhas à agência Reuters. Ao menos três pessoas morreram. Segundo a AFP, ao menos duas pessoas morreram no mesmo tipo de ataque em Deraa. A agência EFE fala em ao menos cinco mortos em funerais na cidade, segundo informações de um ativista à TV Al Jazira. Disparos na capital Damasco deixaram outros três mortos, segundo a Reuters.Os atiradores abriram fogo em Duma dos telhados enquanto um cortejo fúnebre percorria o caminho até um cemitério, matando ao menos três pessoas e ferindo outra, afirmou à AFP uma testemunha e ativista dos direitos humanos por telefone. Milhares de pessoas estavam no cortejo, que saiu de uma mesquita com destino ao cemitério, afirmaram.
“Houve uma grande saraivada de balas na nossa direção quando chegamos a Isra’a para assistir aos funerais dos mártires”, disse uma testemunha da cidade de Deraa à Reuters. A testemunha foi a Izra’a para o enterro de ao menos 12 pessoas atingidas por tiros das forças de segurança durante protestos na sexta-feira.
A agência Reuters cita ainda disparos feitos contra pessoas em um funeral na capital Damasco, com ao menos três mortos. Segundo moradores da cidade, as forças de segurança atacaram as pessoas no distrito de Barzeh neste sábado. Eles disseram que podiam ouvir clérigos usando alto-falantes de mesquitas para pedir que médicos atendessem os feridos.
Segundo a agência EFE, Abdalá Aba Zayed, habitante de Deraa, disse que policiais dispararam contra pessoas em um funeral. De acordo com o ativista, cerca de 300 mil pessoas estavam no local.
Pelo menos 112 pessoas morreram em várias cidades do país vítimas de disparos das forças de segurança contra milhares de manifestantes contrários ao regime que foram às ruas na sexta-feira, segundo balanço divulgado na madrugada deste sábado por entidades de defesa de direitos humanos que organizaram os protestos.
O dado foi apresentado pelo grupo The Syrian Revolution em seu site da rede social Facebook, onde se inclui a identidade das vítimas fatais. O Comitê de Direitos Humanos da Síria, baseado em Londres, falou em 88 mortos e centenas de feridos. Outros ativistas deram números semelhantes.
Trata-se de um dos dias mais sangrentos após o início do movimento de revolta sem precedentes no país desde 15 de março. As mortes na sexta-feira ocorreram em vários locais, desde a cidade portuária de Latakia até Homs, Hama, Damasco e Izra'a.
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