![Ciro atendia em consultório na Mooca - reprodução TV Globo Ciro atendia em consultório na Mooca - reprodução TV Globo](http://oglobo.globo.com/fotos/2011/04/21/21_MHG_sp_mmmediioco.jpg)
SÃO PAULO - A polícia de São Paulo prendeu um homem de 74 anos que há pelo menos 30 anos vinha atendendo como médico, sem ter diploma. Ciro Pereira Borges foi preso no bairro da Mooca, na Zona Leste de São Paulo, após uma denúncia anônima. Ele foi detido em flagrante por crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina. A secretaria dele também foi presa.
De cabelos brancos e jaleco branco, ninguém desconfiaria que os atestados de aptidão para o trabalho assinados por Ciro Borges não tinham valor. O homem que não tem diploma de médico atendia os pacientes num sobrado da Mooca, que estava em reforma. Ele usava um estetoscópio e um aparelho para medir a pressão. Segundo a polícia, o local - que não tinha nenhuma placas com a identificação de médico - estava sendo transformado numa clínica especializada em doenças do coração, além de aumentar a capacidade de atendimento.
Pacientes que estavam no sobrado no momento da prisão se surpreenderam com a informação de que Ciro não era médico. Um paciente, que prefere não se identificar, estranhou o fato da consulta ser muito rápida.
- Ele colocou o estetoscópio nas minhas costas e no peito e disse que eu estava apto para trabalhar. Foi tudo muito rápido, não deu nem um minuto - disse o paciente.
Borges cobrava R$ 30 pelo atestado.
No sobrado, foram apreendidos xaropes e um carimbo com número do Conselho regional de Medicina de um médico.
- Eles (médico e secretária) foram autuados em flagrante e ficarão presos porque o crime é inafiançável - disse o delegado Paulo Roberto Robles.
De cabelos brancos e jaleco branco, ninguém desconfiaria que os atestados de aptidão para o trabalho assinados por Ciro Borges não tinham valor. O homem que não tem diploma de médico atendia os pacientes num sobrado da Mooca, que estava em reforma. Ele usava um estetoscópio e um aparelho para medir a pressão. Segundo a polícia, o local - que não tinha nenhuma placas com a identificação de médico - estava sendo transformado numa clínica especializada em doenças do coração, além de aumentar a capacidade de atendimento.
Pacientes que estavam no sobrado no momento da prisão se surpreenderam com a informação de que Ciro não era médico. Um paciente, que prefere não se identificar, estranhou o fato da consulta ser muito rápida.
- Ele colocou o estetoscópio nas minhas costas e no peito e disse que eu estava apto para trabalhar. Foi tudo muito rápido, não deu nem um minuto - disse o paciente.
Borges cobrava R$ 30 pelo atestado.
No sobrado, foram apreendidos xaropes e um carimbo com número do Conselho regional de Medicina de um médico.
- Eles (médico e secretária) foram autuados em flagrante e ficarão presos porque o crime é inafiançável - disse o delegado Paulo Roberto Robles.
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