sexta-feira, 22 de abril de 2011

Trânsito doentio


A opção de meio de transporte pode ter efeitos na sua saúde
por Marcos Correia
Sem eles, não chegamos a lugar algum. Mas por causa deles, podemos acabar no hospital. Da caspa à impotência, do furúnculo à síndrome do pânico, a escolha ou o mau uso dos meios de transporte podem significar o caminho para alguns problemas frequentes de saúde. Hoje, 71 milhões de brasileiros usam as próprias pernas para seus deslocamentos cotidianos em cidades grandes — com isso, se estressam menos e ainda liberam endorfina ao caminhar. Quem precisa de algum tipo de condução, no entanto, deve ficar atento à escolha.

De longe, o veículo com maior risco de acidentes é a moto. São 1.021 motociclistas feridos a cada 100 mil motocicletas, índice quase seis vezes maior que o dos que conduzem um carro. Na relação de mortos, a moto também leva a pior, com três vezes mais risco que os automóveis. Não há números comparáveis em relação às bicicletas, mas as magrelas continuam sendo a única forma de encarar deslocamentos longos e conseguir algum bem à saúde ao mesmo tempo. Como ficar parado não é opção, veja ao lado os riscos e os cuidados para você escolher seu meio de transporte diário.

BICICLETA
1. Lesões ortopédicas: para minimizar
dores no pescoço e desgaste na articulação
dos joelhos, ajuste a bike para que a perna
não fique muito flexionada e o selim não fique alto demais
2. Problema de respiração: ciclistas urbanos
absorvem quatro vezes mais poluentes que o limite
recomendado pela OMS, o que pode levar a aumento
da pressão arterial e problemas no pulmão
3. Quedas: mãos, braços e rosto são os primeiros
a tocar o chão. Luvas, cotoveleiras e capacete são
altamente recomendáveis. Prenda a barra da calça
e o cadarço para que eles não enrosquem no pedal
4. Impotência: selim pontudo e com a traseira
estreita pode lesionar nervos da região responsável
por levar sangue ao pênis. Selins mais largos e com
fenda no centro solucionam o problema




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