Estreias da semana
O Retrato de Dorian Gray
![Divulgação](http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2011/03/retrato.jpg)
Este raro romance do mestre Oscar Wilde (1854-1900), já que ele escrevia com mais frequência para o teatro, parte de uma ideia fascinante e, por isso mesmo, convida os realizadores a partir como aqui para o terror, chegando a lembrar os filmes da Hammer, ainda que tenha maior orçamento.
Mas curiosamente foi a celebre Ealing, que já fez as melhores comédias da história do cinema inglês, que ressuscitou para fazer mais esta versão do personagem do dandy Dorian Gray (o IMDB registra 16 versões, sendo a primeira em 1910, a mais famosa em 1945 na MGM, já errando na escolha do ator, o horrível Hurd Hatfield e mais recentemente, com Helmut Berger, 70, Josh Duhamel, 05, e David Gallagher, 07). Leia mais.
VIPs
![Divulgação](http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2011/03/vips-brazil-blog1.jpg)
Esta é a nova produção da O2, de Fernando Meirelles, recém-saída de sua indicação ao Oscar de documentário, dentro de sua proposta de produzir longas dos seus diretores contratados (que geralmente fazem comerciais).
Mas quem conhece o livro original ou os fatos que deram origem ao filme (adaptado pelo ilustre e competente Bráulio Mantovani) deve se preparar para uma surpresa. Alguém na parte criativa resolveu não contar a história conhecida, mas sim inventar outra. Leia mais.
Sem Limites
![Divulgação](http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2011/03/sem-limites-blog1.jpg)
Tenso, rápido, muito bem editado, este thriller relativamente modesto é bem eficiente e revela inesperados talentos de Bradley Cooper (Se Beber, Não Case), que teve muita ajuda de uma excelente maquiagem capaz de mudar de cara e de tipo, conforme seu estado de espírito. Ele também foi produtor, mas substituiu Shia LeBoeuf, que se machucou em um acidente de carro. Felizmente, sem Shia, o filme fica mais convincente e adulto.
Porém, prefiro dar crédito pelo resultado ao diretor Neil Burger, de O Ilusionista, com Edward Norton, que sabe usar recursos de pós-produção (como mudar o tom da cor quando o herói usar a droga, além de fotografar bem Nova York usando truques como mostrar índices e gráficos impressos nos arranha céus da cidade). Leia mais.
Feliz que Minha Mãe Esteja Viva
![Divulgação](http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2011/03/feliz-mae-viva-blog1.jpg)
Já chega ao circuito de arte com certo atraso este drama do sempre mediano Claude Miller, desta vez codirigindo com o filho dele, Nathan Miller.
Ex-assistente de Godard e Truffaut, ele começou dirigindo curtas-metragens até chegar à direção de produção e fazer longas-metragens. Seu primeiro filme, A Melhor Maneira de Andar, tornou-se uma espécie de clássico, graças à interpretação do ator Patrick Dewaere.
Especialista em suspense psicológico, sempre manteve uma carreira digna. Filmou um roteiro inédito do amigo Truffaut, Ladra e Sedutora. Fez sucesso em Cannes com La Classe de Neige. Em 1999, coproduziu e aprovou Sob Suspeita (Under Suspicion), de Stephen Hopkins, refilmagem de seu Cidadão Sob Custódia. Betty Fisher e A Pequena Lili também foram exibidos aqui.
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Este raro romance do mestre Oscar Wilde (1854-1900), já que ele escrevia com mais frequência para o teatro, parte de uma ideia fascinante e, por isso mesmo, convida os realizadores a partir como aqui para o terror, chegando a lembrar os filmes da Hammer, ainda que tenha maior orçamento.
Mas curiosamente foi a celebre Ealing, que já fez as melhores comédias da história do cinema inglês, que ressuscitou para fazer mais esta versão do personagem do dandy Dorian Gray (o IMDB registra 16 versões, sendo a primeira em 1910, a mais famosa em 1945 na MGM, já errando na escolha do ator, o horrível Hurd Hatfield e mais recentemente, com Helmut Berger, 70, Josh Duhamel, 05, e David Gallagher, 07). Leia mais.
VIPs
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Esta é a nova produção da O2, de Fernando Meirelles, recém-saída de sua indicação ao Oscar de documentário, dentro de sua proposta de produzir longas dos seus diretores contratados (que geralmente fazem comerciais).
Mas quem conhece o livro original ou os fatos que deram origem ao filme (adaptado pelo ilustre e competente Bráulio Mantovani) deve se preparar para uma surpresa. Alguém na parte criativa resolveu não contar a história conhecida, mas sim inventar outra. Leia mais.
Sem Limites
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Tenso, rápido, muito bem editado, este thriller relativamente modesto é bem eficiente e revela inesperados talentos de Bradley Cooper (Se Beber, Não Case), que teve muita ajuda de uma excelente maquiagem capaz de mudar de cara e de tipo, conforme seu estado de espírito. Ele também foi produtor, mas substituiu Shia LeBoeuf, que se machucou em um acidente de carro. Felizmente, sem Shia, o filme fica mais convincente e adulto.
Porém, prefiro dar crédito pelo resultado ao diretor Neil Burger, de O Ilusionista, com Edward Norton, que sabe usar recursos de pós-produção (como mudar o tom da cor quando o herói usar a droga, além de fotografar bem Nova York usando truques como mostrar índices e gráficos impressos nos arranha céus da cidade). Leia mais.
Feliz que Minha Mãe Esteja Viva
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Já chega ao circuito de arte com certo atraso este drama do sempre mediano Claude Miller, desta vez codirigindo com o filho dele, Nathan Miller.
Ex-assistente de Godard e Truffaut, ele começou dirigindo curtas-metragens até chegar à direção de produção e fazer longas-metragens. Seu primeiro filme, A Melhor Maneira de Andar, tornou-se uma espécie de clássico, graças à interpretação do ator Patrick Dewaere.
Especialista em suspense psicológico, sempre manteve uma carreira digna. Filmou um roteiro inédito do amigo Truffaut, Ladra e Sedutora. Fez sucesso em Cannes com La Classe de Neige. Em 1999, coproduziu e aprovou Sob Suspeita (Under Suspicion), de Stephen Hopkins, refilmagem de seu Cidadão Sob Custódia. Betty Fisher e A Pequena Lili também foram exibidos aqui.
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